Mundo das histórias

Istambul, Turquia

Lembre-se sempre de Deus

Pela irmã iniciada Darlene Lam, Arizona, Estados Unidos (Originalmente em inglês)

Comparado a tudo o que eu já fiz na minha vida, incluindo a restauração do habitat, visitas a refúgios de animais ou trabalhos voluntários em pronto socorros, nada é mais compensador do que compartilhar a Verdade. A Turnê de Palestras da Mestra pelo Oriente Médio e África foi a minha primeira oportunidade de fazer parte de uma equipe de trabalho desse tipo, e foi um privilégio poder trabalhar lado a lado com meus colegas mais experientes.
Em todos os lugares em que fomos distribuir os panfletos, o caloroso povo turco nos cumprimentava e convidava para um chá. Sua hospitalidade sincera tem suas raízes na profunda devoção à fé muçulmana e a Alá (Deus), e as preces a Ele podem ser ouvidas ressoando nas ruas cinco vezes ao dia.
Istambul é uma cidade litorânea antiga, adornada com mesquitas, castelos e palácios de uma beleza que lembra os contos de fadas. Os adoráveis arredores da cidade e o povo amigo nos fez lembrar do Céu, e nós, mais do que nunca, estávamos convencidos do nosso objetivo ali.
Um outro terremoto abalou a Turquia durante a nossa estada e um mensageiro Quan Yin nos contou que a Mestra havia telefonado para ele um dia antes para dizer “Lembre-se sempre de Deus, especialmente nos tempos difíceis”. Fiquei surpresa por ver como a Mestra cuida de nós, mesmo estando do outro lado do globo. Ela telefonou e mandou e-mail, enchendo-nos de amor. Também nos deu vários conselhos sobre como conservar nossa saúde e um deles foi “Não toque os animais na rua” (eles podem estar com hidrofobia). Não pude evitar o riso ao ouvir isso, pois tinha acarinhado um gatinho no dia anterior! É surpreendente como a Mestra cuida de nós em todos os sentidos e como Ela nos conhece tão bem, interna e externamente. 
Além de ajudar a promover a palestra da Mestra onde fosse possível, recebi a tarefa de escrever uma breve reportagem histórica sobre a Turquia, caso a Mestra precisasse. Eu sabia que a Mestra poderia, Ela mesma, fazer a pesquisa, como ficou evidente em todas as Suas palestras na Turnê pela Europa; por isso, fiquei radiante com a possibilidade de fazer algo, qualquer coisa, por Ela. Escrever uma reportagem para a Mestra é diferente de escrever uma reportagem para a faculdade. Havia, por trás disso, um significado especial e senti uma alegria muito grande que nenhuma nota “A” me fez sentir.
Gostaria de agradecer à Mestra por proporcionar-me essa oportunidade de conhecer a Deus pessoalmente, trabalhando para Ele.

Cairo, Egito

História de uma nova iniciada egípcia

Narrado pela irmã iniciada Y. S. Mina, Cairo, Egito
Gravado pelo irmão iniciado J. A. Creech, Cairo, Egito
(Originalmente em árabe)

Uma história miraculosa foi contada recentemente por uma nova iniciada egípcia que sofre de asma crônica desde a infância. Certa vez, à meia noite, ela não estava conseguindo respirar devido ao repentino ataque de asma. Sua mãe entrou em pânico, sabendo da dificuldade de encontrar um médico àquela hora. Entretanto, a jovem iniciada disse calmamente: “Mamãe, vou ficar boa depois de alguns minutos de meditação.” Ela meditou e imediatamente se recuperou.
Sua mãe é uma funcionária do governo altamente posicionada. Recentemente, preocupada com a prática espiritual de sua filha, ela consultou um famoso “Sheikh” (líder religioso) muçulmano, que possuía faculdade de clarividência e poder de previsão do futuro, de quem recebeu o seguinte conselho: “Você deveria encorajar sua filha a aprender com a Suprema Mestra Ching Hai. É bom para ela.” Devido à prática sincera da filha e sua devoção ao vegetarianismo, a mãe também começou a ser vegetariana sempre que possível e a ler os ensinamentos da Mestra.

Durban, África do Sul

Emocionadas com a presença da Mestra

Compilado por Cooke Kelsey, Estados Unidos (Originalmente em inglês)

Uma mulher chamada Frances Judge, que havia assistido à palestra da Mestra em Durban, telefonou mais tarde para agradecer-lhe. Ela disse que achou a palestra tão bonita e que a energia no salão era tão boa, que chorou por horas seguidas, sem conseguir falar. Desde o momento de sua chegada, quando viu um irmão iniciado parado calmamente perto da porta do salão de palestras, ela se sentiu acolhida. Em seguida, apreciou a belíssima mostra de Roupas Celestiais e, finalmente, viu a Mestra que também era muito bonita. Ela queria agradecer à Mestra por essa experiência.
Uma outra mulher chamada Yvonne havia sonhado com uma linda mulher, usando um vestido vermelho e dourado que lhe disse: “Estarei visitando você.” Essa visão foi tão bonita que, no dia seguinte, ainda ela se lembrava nitidamente. Então, enquanto atravessava uma rua no centro de Durban, viu a mesma mulher em um cartaz. Ela parou, surpresa, e exclamou: “Quem é você? O que é você?” Então, ela viu no cartaz o anúncio da palestra da Mestra e decidiu participar e receber a iniciação.

Retiro Internacional, Cidade do Cabo, África do Sul

Irmãos e irmãs – filhos de Deus

Pelo irmão praticante Wenging Li, Illinois, Estados Unidos (Originalmente em inglês)

O retiro na Cidade do Cabo terminou por volta do meio dia do dia 30 de novembro. Depois do almoço, os ônibus começaram a chegar para levar os iniciados do acampamento para os hotéis na Cidade do Cabo, onde ficariam para participar das atividades organizadas pelo Congresso Mundial de Religiões. No fim da tarde, muitos iniciados estavam parados com sua bagagem na beira da estrada principal do acampamento, esperando pelos ônibus.
Um irmão negro da África do Sul havia levado muitas coisas consigo e estava tendo dificuldade para fazer as malas. Percebendo a situação, alguns iniciados de Au Lac e da China foram ajudá-lo imediatamente. Conseguiram uma caixa de papelão para que ele colocasse os itens restantes. Um iniciado ofereceu um barbante e dois outros fecharam a caixa. Então, esses iniciados ajudaram o irmão negro a colocar sua bagagem no bagageiro. 
O irmão, profundamente emocionado com a ajuda que havia recebido, disse aos iniciados que amava os coreanos, aulaceses, chineses e outros povos asiáticos. Ele não imaginava que seria tratado tão bem durante o retiro. Enquanto falava, ele se curvou, tentando achar sua máquina fotográfica na sacola para que pudesse tirar uma foto com os iniciados asiáticos. Mas seu ônibus estava saindo e não teve a chance. Naquele momento, naquele lugar, as fronteiras raciais haviam desaparecido; somente o amor puro permanecia. Fiquei tão emocionado com o amor entre os nossos iniciados que as lágrimas encheram meus olhos.
Alguns minutos antes, eu havia ido até à praia perto do acampamento para apreciar o oceano e as montanhas. Embora a vista fosse maravilhosa, naquele momento, senti que o mais bonito não era a praia, não eram as montanhas, não era o mar, mas sim o amor entre os iniciados e o amor entre os seres humanos.
Em 1º de dezembro, quando participamos das atividades do Congresso, motoristas de ônibus e guias turísticos voluntários ofereceram transporte gratuito entre os diversos locais. Quando estava conversando com eles, naturalmente e sem pensar, descobri que também os chamava de “irmãos e irmãs”! Irmão e irmã – é assim que deveríamos nos chamar, não importa o local de onde viemos, em que religião acreditamos, a cultura que temos e se somos negros, brancos ou amarelos. Somos todos irmãos e irmãs porque somos todos filhos de Deus.